Essa última parada foi dividida em 3 estações: Belo Horizonte-Sete Lagoas-Esmeraldas. Chamei-a de Sombra e água fresca. Em BH fomos ciceroneados pelo casal Claudio e Carol, que conhecemos em Ibitipoca; em Sete Lagoas ficamos sem programar e; em Esmeraldas passamos históricos dias de convívio familiar.
No domingo pela manhã visitamos a famosa feira Afonso Penna. Pirei, tá!? Sem ironia, de verdade, adoro aquele vuco vuco que me lembra o Saara(RJ) ou o centro de Alcântara(SG). A-DO-RO. Estar no meio do empurra, empurra, levar pisões no pé, ouvir o papo dos feirantes, observar as mulheres, meninas, garotas, homens, meninos, garotos, expirar aos poucos pra economizar ar puro, ver,tocar,cheirar a arte do povo, pode parecer estranho, mas isso me renova. Promove um encontro entre meus eus. Traduzindo para o pragmatismo a feira possui um ótimo custo benefício. Ela possui diversos setores: couros, bijuterias, roupas, bebê/infantil, brinquedos em madeira, lar. As partes que mais gostei foram couro e bebê/infantil. É um prato feito para as mamães. Mas chegue cedo, lota e as coisas acabam. Cheguei por volta das 7h já tinha bastante gente.
No domingo mesmo pretendíamos ir a Sete Lagoas para entrar na gruta Rei do Mato e depois voltar a Esmeraldas para visitar a família. Mas acabou que ficou tarde e achamos melhor passar a noite lá mesmo e ir a gruta no dia seguinte. Andamos de pedalinho, tentamos conhecer as 7 lagoas, achamos um mirante e um mega shopping. (Em off, meus olhos brilharam ao ver um Mc donalds! Não sou muito boa de boca.
No dia seguinte fomos à gruta Rei do Mato, na entrada da cidade. Vale a pena. Ela está aberta há pouco tempo pra visitação e a administração é bastante preocupada com a preservação, então está tudo lindo. Depois seguimos para Cordisburgo, a cidade de Guimarães Rosa e que abriga a famosa Gruta de Maquiné. Muito interioR o lugar. Pena que os dois trouxas chegaram lá apenas com o cartão de débito e tiveram que voltar todos os cento e poucos quilômetros sem entrar na gruta. Sapurquê, né?! Enfim, foi bom que voltamos e chegamos logo à Esmeraldas.
Bom, pra um qualquer Esmeraldas não tem grandes coisas, pra nós tem história. A história familiar por parte de mãe do Phill se passou/passa entre a Inglaterra e Minas, mais específicamente Esmeraldas. Foi muito bom conhecer os donos dos nomes que sempre rolam nas rodas e conviver com eles por uma semana. O negócio foi tão forte que pensei em 2 roteiros de filme baseados nessa semana.Torno público aqui o meu agradecimento à família que nos recepcionou tão bem.
Estou preparando um vídeo mostrando as produções artísticas geradas pela viagem. Fico por aqui.Inté.
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